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Dia Mundial do Combate ao Vitiligo

Atualizado: 26 de jun. de 2018


Foto: Ministério da Saúde

O dia 25 de junho foi escolhido para conscientizar sobre o combate ao Vitiligo e informar a população sobre a doença. Segunda a Sociedade Brasileira de dermatologia (SBD), o vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.


A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele de tamanhos variáveis com uma distribuição característica. Ele ocorre quando as células produtoras de pigmento morrem ou deixam de funcionar. A despigmentação pode afetar qualquer área do corpo, incluindo a boca, o cabelo e os olhos. Costuma ser mais perceptível em pessoas de pele mais escura.


O tratamento pode melhorar a aparência da pele, mas não cura a doença. É importante ressaltar que o vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos à saúde física.


É fácil de diagnosticar?

O diagnóstico é feito pelo dermatologista de forma simples, já que é bem clínico, pois as manchas com pouca pigmentação aparecem geralmente em locais do corpo bem característicos, como boca, nariz, joelhos. Segundo o Ministério da Saúde, o histórico familiar também é outro fator a ser considerado.


Logo, se há pessoas na família com a doença, é importante redobrar a atenção. O dermatologista irá determinar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar o tratamento mais adequado.


Além do surgimento das manchas brancas na pele, em alguns casos, pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Mais uma grande preocupação por parte dos médicos são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.


Como tratar?

O tratamento visa cessar o aumento das lesões (estabilização do quadro) e também a repigmentação da pele. Existem medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas como tacrolimus derivados de vitamina D e corticosteroides.


A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb) é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA).


Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos. Algumas novas medicações estão em fase de pesquisas e/ou estudos e devem surgir lançamentos em médio prazo.


O tratamento do vitiligo é individualizado e deve ser discutido com um dermatologista, conforme as características de cada paciente. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra. Por isso, somente um profissional qualificado pode indicar a melhor opção. É importante lembrar que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentação completa, sem nenhuma diferenciação de cor.


Como informações do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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