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Com baixa adesão, vacinação contra a gripe é prorrogada novamente

Atualizado: 13 de jun. de 2018

Até a terça-feira (12), 42,6 milhões de pessoas foram vacinadas em todo país e 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar


Atualizado em: 13/06


Com baixa cobertura de vacinação em todo o país, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (13), um alerta à população de estados e municípios para atingir a meta de imunizar 54 milhões de pessoas que fazem parte do grupo prioritário. O total de casos da gripe deste ano já ultrapassa 2.300, o dobro registrado no mesmo período do ano passado. As mortes também dobraram, são 374 óbitos.


A Campanha de vacinação acontece desde 23 de abril e 12,7 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram. Para atingir a meta de vacinação, a campanha nacional será prorrogada até o dia 22 de junho. O Ministério da Saúde pediu engajamento dos estados e municípios para chegar a esse número de vacinados.


A preocupação do Ministério é com a proximidade do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe. Também preocupa o número de casos e mortes registrados no Brasil, que já dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o último levantamento, 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe. Desde o início da campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscaram os postos de saúde. Os dados foram publicados pela pasta nesta quarta-feira.


Para aqueles que não se vacinaram, ainda há chances de conseguir. A partir do dia 25 de junho, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. É importante reforçar que crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, formam o público com maior risco de complicações para a doença.


Até a terça-feira (12), 42,6 milhões de pessoas foram vacinadas em todo país. O público prioritário é formado por idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) e pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas. 


As crianças de seis meses a cinco anos de idade e as gestantes, um dos grupos prioritários mais vulneráveis à gripe, registram o menor índice de vacinação contra a gripe, com cobertura de apenas 61,5% e 66%, respectivamente. Já o público com maior cobertura da vacina contra a gripe, é de puérperas, com 91%, seguido pelos professores (90,9%), idosos (85,8%) e indígenas (86,1%). Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura de vacinação está em 83,4%. 


A escolha dos grupos prioritários para a vacina contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.



Com informações do Ministério da Saúde

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