
O Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção à epidemia do tabaco e informar sobre os perigos do uso, que em todo o mundo causa muitas mortes. Além disso, a campanha incentiva que as pessoas tenham hábitos mais saudáveis para que haja melhora na qualidade de vida.
Neste ano, a OMS escolheu o tema "Tabaco e Doença Cardíaca" para aumentar a conscientização sobre a ligação entre o tabaco e as doenças do coração, doenças cardiovasculares (DCV), incluindo acidentes vasculares cerebrais, que, combinados, são as principais causas de morte do mundo (17,7 milhões todos os anos).
No Brasil, as doenças cardiovasculares são o motivo de quase 30% de todos óbitos registrados no país anualmente. Em muitos casos, ocorrem em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 64 anos). Os não fumantes, que respiram a fumaça do tabaco, têm risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas em 25 a 30%.
Para aqueles que param de fumar, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer- INCA, o tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais cerca de 900 mil são não fumantes que morrem por respirar o fumo passivo.
Na tarde de ontem, o Instituto divulgou novos dados, que mostram a diminuição no número de fumantes. Desde 2006, o número vem reduzindo, caiu de 15,7% para 10,1% em 2017. Já os dados do Ministério da Saúde, mostram que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017.
Com informações do Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.
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