O Ministério da Saúde instituiu a Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres, que será celebrada até 31 de maio
O dia 28 de maio marca a luta pela redução da mortalidade materna. A data visa reforçar o pedido de atenção e melhora na assistência para as mulheres em todas as fases da vida, especialmente na gravidez e no puerpério, para que as atuais taxas de mortalidade possam ser reduzidas.
A Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres será celebrada até 31 de maio, com o tema redução da mortalidade materna. O objetivo da campanha é garantir mais acesso, cuidado, informação e saúde à mulher brasileira. A morte materna é qualquer morte que ocorre durante a gestação, parto ou até 42 dias após o parto. Ela pode ser decorrente de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
Segundo o Ministério da Saúde, em torno de 92% das mortes maternas são por causas evitáveis e ocorrem, principalmente, por hipertensão, hemorragia ou infecções. Por isso, é tão importante a garantia do pré-natal durante toda a gravidez, algo que nem todas as mulheres tem acesso. Outro ponto importante é o aconselhamento para que as gestantes saibam dos benefícios do parto normal, reforçando que a cesárea deverá ser realizada somente quando for necessária.
Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, apontam que em 2015, o Brasil registrou 1.738 casos de morte materna, que engloba óbitos causados por problemas relacionados à gravidez ou ao parto ou ocorridos até 42 dias depois. Em 2016, foram registrados 1.463 casos.
Já os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que em 2016, 1.829 mulheres morreram no Brasil por causas relacionadas ou agravadas pela gravidez, parto ou o puerpério (período pós-parto de 42 dias). Isso equivale a cinco mortes diárias. No mundo, 830 mulheres morreram por dia por essas causas.
Com informações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde
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