top of page

Entidades médicas se manifestam a respeito da crise dos combustíveis



Desde a última semana o país vive uma paralisação que afeta todos os setores da sociedade, inclusive a classe médica. A greve dos caminhoneiros é uma resposta ao aumento abusivo dos impostos adotado pela Petrobras que levam aos altos preços dos combustíveis. Em resposta aos acontecimentos que essa greve tem gerado, instituições médicas se posicionaram através de seus sites.


Na sexta-feira (25), a Associação Médica Brasileira (AMB), em nota, se solidarizou com as pautas e disse entender as reivindicações da greve dos caminhoneiros, mas se mostrou preocupada com a manutenção do atendimento médico. Abaixo um trecho:


“A AMB expressa sua preocupação com a manutenção do atendimento dos serviços de saúde, em especial os de urgência, em um sistema que já conta com inúmeras deficiências.


O transporte de carga no Brasil é realizado essencialmente na malha terrestre, e a entrega de oxigênio, medicamentos, alimentação para os hospitais, além de combustíveis para ambulâncias e demais suprimentos é altamente impactada se não houver bom senso”.

Em São Paulo, o Conselho Regional de Medicina (Cremesp), também divulgou uma nota destina aos médicos:


“A falta de combustíveis em todo o país tem causado dificuldades aos médicos que tentam chegar a locais de trabalho em regiões distantes. O Cremesp recomenda aos profissionais que acionem os seus diretores técnicos e façam uma justificativa formalizando o motivo da falta ao trabalho, reunindo todos os dados possíveis sobre seu impedimento em chegar à localidade. O Cremesp não punirá os profissionais que, comprovadamente, esforçaram-se para cumprir sua obrigação, mas que, por motivos alheios à sua vontade, foram impedidos de se locomover até o local de trabalho”.


Na classe médica e entidades não há questionamentos sobre os motivos da paralisação, mas os profissionais e representantes pedem que a categoria compreenda que mercadorias que sirvam como itens de atendimento de emergência sejam liberadas nas rodovias para que a população possa ser atendida.

9 visualizações
bottom of page